O olhar acurado e a descoberta de um “novo mundo” a partir do microscópio

Autores

  • Marlon Cesar de Alcantara marlon.alcantara@ifsudestemg.edu.br
    Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora https://orcid.org/0000-0001-7512-5519
  • Guilherme Batista Lourenço guilherme.lourenco93@gmail.com
    Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora
  • Marcelo Mendes marcelomendes97@outlook.com
    Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora
  • Adriano Reder de Carvalho adriano.carvalho@ifsudestemg.edu.br
    Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora https://orcid.org/0000-0002-5094-2915

DOI:

10.59727/fne.v21i1.50

Palavras-chave:

ensino de física, ótica, história da ciência, instrumentos óticos, microscópios de baixo custo

Resumo

Neste artigo propomos a introdução de atividades de observação com o uso do microscópio nas aulas de física. Para tanto, apresentamos um texto a partir do recorte historiográfico do desenvolvimento dos instrumentos óticos, explorando as relações entre arte, ciência e sociedade na República Holandesa do século XVII. Também abordamos nessas aulas de física a vida e a obra de personalidades como Antoni van Leeuwenhoek e Robert Hooke. Mostramos como esses atores participaram de uma rede de trocas de informações sobre instrumentos óticos, que permearam, com muita propriedade, as relações científicas anglo-holandesas. Inseridos nesse contexto, apresentamos dois microscópios de baixo custo que podem ser fabricados pelo professor: um deles remete à construção e à forma de observação de Leeuwenhoek, e o outro, um tanto mais “moderno” para que os docentes possam mostrar aos seus alunos imagens com melhor definição e qualidade. A apresentação desses instrumentos é amparada por um “guia” de construção e utilização, além de uma pequena explicação para a configuração de lâminas.

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Biografia do Autor

Marlon Cesar de Alcantara, Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora

Doutor em Ciência, Tecnologia e Educação pelo CEFET/RJ (2018). Chefe do Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Ciências (LIEC) do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, Campus Juiz de Fora. Professor do MNPEF polo UFJF/IF Sudeste MG. Atua como pesquisador na área de História da Ciência e Ensino e na Pesquisa em Redes Históricas. 

Guilherme Batista Lourenço, Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora

Bolsista de Iniciação Científica do Laboratório de Biologia e aluno do curso de Engenharia Mecatrônica do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora.

Marcelo Mendes, Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora

Bolsista de Iniciação científica do Laboratório de Biologia e aluno do curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora.

Adriano Reder de Carvalho, Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora

Doutor em Parasitologia Animal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2010). Chefe do Laboratório de Biologia e Coordenador do curso de pós-graduação em  Práticas Docentes em Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora. Professor do Mestrado Profissional em Educação Profissional em Rede Nacional, Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, Campus Rio Pomba.

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Publicado

19-06-2023

Como Citar

ALCANTARA, Marlon Cesar de; LOURENÇO, Guilherme Batista; MENDES, Marcelo; CARVALHO, Adriano Reder de. O olhar acurado e a descoberta de um “novo mundo” a partir do microscópio. A Física na Escola, [S. l.], v. 21, n. 1, p. 220707–1 , 2023. DOI: 10.59727/fne.v21i1.50. Disponível em: https://fisicanaescola.org.br/index.php/revista/article/view/50. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

História da Física e Ensino