Construção de instrumentos de sopro para atividades experimentais

Autores

  • Corinne Arrouvel corinne@ufscar.br
    Universidade Federal de São Carlos
  • Erika Negreiros erikanegres@biof.ufrj.br
    Universidade federal do Rio de Janeiro
  • Eleonora Kurtenbach kurten@biof.ufrj.br
    Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Marcos Farina marcos.farina.souza@gmail.com
    Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

10.59727/fne.v22i1.17

Palavras-chave:

Instrumentos de sopro, Tubos sonoros, Construção de instrumentos, Física do som

Resumo

A proposta deste artigo é apresentar a construção de instrumentos de sopro utilizando materiais de fácil obtenção e baixo custo, visando estimular a percepção de características psicofísicas do som e contribuir para uma inicialização musical em ambientes diversos, como escolas do ensino básico, escolas de música, museus e espaços culturais. Abordamos o conceito de ondas sonoras e de harmônicos para representar o fenômeno ondulatório em tubos abertos e fechados. Descrevemos os fundamentos de física para o dimensionamento aproximado de diversos tubos, tendo como objetivo a produção de notas com alturas determinadas. Em particular, apresentamos o esquema de apitos afinados, diapasão de sopro, tubos do tipo flauta de Pã andina, vuvuzela, flauta doce e uma flauta transversal, com uma extensão sonora superior a duas oitavas. Como perspectivas futuras, esperamos analisar a aplicação da produção dos instrumentos de sopro em oficinas e atividades interativas com estudantes do ensino básico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Corinne Arrouvel, Universidade Federal de São Carlos

Dra. Corinne possui um doutorado em Química e Física na Université Pierre et Marie Curie (2004). Ela é professora associada na UFSCar-Sorocaba. Seus interesses são bastante amplos, multidisciplinares e vinculados a diversos temas ambientais, tais como a catálise heterogênea, a corrosão, a biocompatibilidade, as origens da vida, os poluentes orgânicos, os materiais de energia, a geoquímica e a música brasileira. Ela usa uma combinação de técnicas de simulações atomísticas (clássicas e quânticas) para caracterizar as propriedades estruturais, eletrônicas, magnéticas, vibracionais do estado sólido. Ela colaborou com diferentes grupos de liderança internacional (SC Parker, Reino Unido, D. Costa, França). Ela tem 25 publicações tornando-se altamente citadas (mais de 1160 vezes, h-index =14). Ela deu mais de 70 apresentações em conferências e palestras convidadas. Líder do Grupo de pesquisa CNPq: Modelagem computacional em ciências exatas e da Terra.

Erika Negreiros, Universidade federal do Rio de Janeiro

Professora Adjunta do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Coordenadora do Espaço Memorial Carlos Chagas Filho (EMCCF), museu universitário de Ciência e Tecnologia do IBCCF. Possui Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997), Mestrado em Ciências Morfológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), Doutorado em Ciências Morfológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (CNPq 2006-2008, CAPES 2010-2013, FAPERJ 2017-2018) e Especialização em Divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde pela Fiocruz (2012). Atua como Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery e Instituto de Atenção Básica São Francisco de Assis da UFRJ-CEP EEAN/HESFA/UFRJ, Membro titular da Comissão Deliberativa do Programa de Mestrado Profissional em Educação, Gestão e Difusão em Biociências do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, Integrante do Grupo de Trabalho Acervos Científicos, Artísticos e Culturais do CCS, Integrante Sistema de Museus, Acervos e Patrimônio Cultural-SIMAP e Coordenadora Adjunta de Extensão do IBCCF. Tem experiência na área de Divulgação Científica e Extensão, com ênfase em História da Ciência, Educação Museal e Patrimônio de Ciência e Tecnologia.

Eleonora Kurtenbach, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988) e Pós doutorado no NIMR de Londres, UK (1991). Foi Vice Coordenadora do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho de Julho de 2011 à Fevereiro de 2013. Atualmente é Professora Associada IV da Universidade Federal do Rio de janeiro e Presidente do Espaço Ciência Viva, um dos museus pioneiros de divulgação Científica do Brasil. Cientista do Nosso Estado da FAPERJ desde 2017 e membro do CA-DC do CNPq 2020-2023. É Vice-Diretor e Substituto Eventual do Cargo de Direção de Diretor, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - IBCCF no triênio 2022 a 2025. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Química de Macromoléculas, atuando principalmente nos seguintes temas: defensinas de plantas, cardiopatias autoiminunes, sinalização muscarínica e purinérgica, controle de expressão gênica, divulgação científica e expressão de proteínas de interesse biotecnológico em sistemas heterólogos.

Marcos Farina, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1977), mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982) e doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990). Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Citologia e Biologia Celular, atuando principalmente nos temas biomineralizacao & biomagnetismo. Dentro destes temas se incluem, o estudo da estrutura de nanocristais de origem biogênica como os minerais do osso (em condições normais ou em torno de implantes e em situações de mineralização in vitro), esmalte dentário e otólitos; o estudo de aspectos de multicelularidade expressos por organismos multicelulares magnetotácticos; o estudo da especificidade e diversidade de óxidos e sulfetos de ferro produzidos por microrganismos magnetotácticos e a mineralização in vitro de carbonatos de cálcio na presença de moléculas extraídas de tecidos mineralizados (otólitos). Tem especial interesse por métodos analíticos como difração eletrônica, espectroscopia de perda de energia de elétrons, e fluorescência de raios X, assim como métodos de medidas de força na escala nanométrica através da microscopia de pinças ópticas

Downloads

Publicado

24-05-2024

Como Citar

ARROUVEL, Corinne; NEGREIROS, Erika; KURTENBACH, Eleonora; FARINA, Marcos. Construção de instrumentos de sopro para atividades experimentais. A Física na Escola, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 230017, 2024. DOI: 10.59727/fne.v22i1.17. Disponível em: https://fisicanaescola.org.br/index.php/revista/article/view/17. Acesso em: 5 out. 2024.

Edição

Seção

Faça Você Mesmo